Projeto Scar

Projeto Scar
Um projeto fotográfico de David Jay reúne una serie de fotos en negro y blanco de mujeres jóvenes y sobrevivientes del cáncer de mama. Clique en el link para más informaciones en inglés y para contatar al grupo caso queira registrar su história en negro blanco también!

jueves, diciembre 27

Una nueva visión

Por increíble que parezca hace más de una semana que no escribo aquí. Resolví escuchar a la recomendación del Dr. Ricardo, el acupunturista que me está aplicando una terapia antihomotóxica desde la semana pasada, sobre dejar de investigar tanto sobre cáncer. Accedí a la propuesta y creo que ha funcionado, pues no he hablado tanto sobre el cáncer. Creo que conseguí deshacerme de una obsesión. Parece que saqué un peso de los hombros, me siento más relajada, más tranquila y ya acepto más el tratamiento tóxico que estoy sometida. Ya no hablo de cáncer con cualquiera, ni siento aquella necesidad de contar a mis amigos sobre mi experiencia. Siento, también, que ya no ahogo mi marido con tanto hablar de cáncer. También dejé de investigar sobre todas las consecuencias futuras de la quimioterapia, dejé de leer descripciones de medicamentos y llegué a la conclusión que saber demasiado me provoca males peores que la propia quimio. Me hace tener más dudas, culparme por haber tenido cáncer, deprimirme, cuestionar el tratamiento que me va curar para siempre y llamar de veneno lo que me están metiendo por las venas.
Sí, mucho ha pasado desde la semana pasada, cuando yo pensaba en desistir de todo. La verdad es que la inflamación y el dolor de seno operado y la hinchazón de mi pié a finales de la primera quimio me asustaron demasiado. La inflamación de mi seno nada más era una acumulación de líquido pos-operatorio que ya fue punzado por el doctor Aurélio en el viernes pasado, un día después de la segunda quimio. Justamente por esa inflamación, mañana temprano tengo ultrasonido para ver si hay algo más allá, pero no creo. Van encontrar puras celulites!
A pesar de pasar un domingo con mucha náusea, no siento que estuviera “quimioterapeutizada” . Hasta el cabello siento que volvió a crecer! Las uñas están grandes y vistosas. No se quedaran rojas o moradas como me dijeron que se quedarían. Afuera la piel de mis piés que nunca cuidé mismo, mi piel no se ve resecada, ni viscosa. He controlado bien las molestias en la boca y he tomado mucha agua. Creo que mi cuerpo está asimilando muy bien al tratamiento. Y eso es una buena señal. Ahora que yo resolví colaborar, creo que estoy un paso delante de curarme lo más pronto posible!

jueves, diciembre 20

CHAVE PARA REDUZIR A MORTALIDADE PELO CÂNCER É A PREVENÇÃO

CHAVE PARA REDUZIR A MORTALIDADE PELO CÂNCER É A PREVENÇÃO
27/11/2007

A detecção precoce pode reduzir a mortalidade pelo câncer, pois o tratamento em estágios iniciais do câncer é freqüentemente menos agressivo do que em estágios mais avançados.

O exame clínico é o exame mais amplamente disponível para a detecção do câncer. Pela observação visual direta ou assistida podem ser identificados, por exemplo, o câncer de pele, boca, laringe, genitália externa e colo uterino. A palpação é capaz de detectar nódulos ou tumores no seio, na tireóide, próstata, testículos, ovários, pescoço, dentre outros.

Cânceres mais internos necessitam de procedimento e testes como endoscopia, radiografias, ressonância magnética ou ultra-sonografia. Alguns testes laboratoriais, como Papanicolau para detecção de câncer de colo de útero, teste de sangue oculto nas fezes para pesquisa de câncer no intestino e medida do PSA para câncer de próstata, podem ser utilizados para detecção de cânceres específicos.

Os pesquisadores têm trabalhado para melhorar os métodos de detecção precoce de câncer, tais como novas técnicas de imagem para descobrir o câncer de mama. Além disso, estudos genéticos de famílias com uma incidência elevada de certo tipo de câncer têm permitido a identificação de um número de genes relacionados ao desenvolvimento de câncer, o que poderia possibilitar a detecção precoce do câncer em pessoas com esses genes.

O tipo e periodicidade dos testes de triagem para câncer dependerão do risco de desenvolver determinado câncer, como em casos de história pessoal de câncer ou uma forte história familiar de câncer (em 2 ou mais parentes de primeiro grau). Existem alguns testes de aplicação universal, devido a alta incidência, existência de tratamento eficaz de lesões pré-malignas ou câncer em estágio inicial e pela facilidade de realização, como por exemplo, o teste Papanicolau, para prevenção de câncer de colo de útero, que deve ser realizado anualmente em todas as mulheres.

PREVENÇÃO

O melhor "tratamento" contra o câncer é a prevenção. Prevenção é definida como a redução da mortalidade causada pelo câncer por meio da redução na incidência de câncer. Pode ser realizada pela mudança no estilo de vida e exposições ambientais, e pelo tratamento bem sucedido de lesões pré-cancerígenas.

O achado mais consistente, após décadas de estudo, foi a forte associação do tabaco e cânceres em várias localidades. Outros exemplos de fatores de risco modificáveis para câncer incluem o consumo de álcool (associado com um risco aumentado para câncer de boca, esôfago e outros), sedentarismo (associado com aumento do risco para câncer de intestino, mama e possivelmente outros cânceres) e a obesidade (associado com câncer de intestino, mama, endométrio, e possivelmente outros).
Portanto, evitar o consumo excessivo de álcool, o sedentarismo, o tabagismo e manter o peso corporal recomendado contribui para a redução do risco de certos tipos de câncer. Outros fatores de estilo de vida e ambientais reconhecidos por afetar o risco de câncer incluem certas práticas de relação sexual e reprodutiva, uso de estrógenos, exposição à radiação ionizante e radiação ultravioleta, certos produtos químicos, e agentes infecciosos.

Estudos demonstraram uma relação dos alimentos e nutrientes ingeridos com muitos tipos de câncer. O consumo de frutas e vegetais foram associados com uma redução do risco de variados tipos de câncer. Mas ainda não se conhece que componente específico das frutas e vegetal é responsável por essas associações observadas. Por outro lado, o consumo de carne vermelha e a ingestão inadequada de ácido fólico, tem sido associados com um risco aumentado de câncer de intestino.

A quimioprevenção é o uso de substâncias sintéticas ou naturais para reduzir o risco de câncer. Inúmeros estudos tem sido feito em busca desses agentes, já apresentando drogas promissoras, como o uso do tamoxifeno para reduzir o risco de câncer de mama em mulheres de alto risco, os inibidores da COX-2 (antiinflamatórios seletivos) para reduzir o risco de câncer de intestino e a finasterida para reduzir o risco de câncer de próstata. Outras medidas já bem estabelecidas incluem a vacinação para o vírus da hepatite B (para prevenção de câncer hepático) e o tratamento da infecção pelo Helicobacter pylori (bactéria cuja infecção aumenta o risco de câncer de estômago).

Testes genéticos para pessoas de alto risco, com conseqüente aumento da vigilância ou cirurgia profilática para os testes positivos, já são disponíveis para certos tipos de câncer, incluindo câncer de mama e de intestino.
Grandes esforços têm sido feitos em busca de vacinas para a prevenção de infecções por agentes oncogênicos (como por exemplo, o vírus do HPV, cuja infecção predispõe ao câncer do colo do útero) e de terapia genética para pessoas com mutações genéticas que as colocam em alto risco para o desenvolvimento de câncer.

INCA - ATÉ 2009, BRASIL TERÁ 1 MILHÃO DE NOVOS CASOS DE CÂNCER

INCA - ATÉ 2009, BRASIL TERÁ 1 MILHÃO DE NOVOS CASOS DE CÂNCER
27/11/2007

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que haverá quase um milhão de novos casos de câncer em 2008 e 2009 - 466 mil a cada ano. A expectativa é a de que haja um aumento na incidência de todos os tipos de tumores, com exceção dos localizados no estômago e no colo do útero. O problema é que, enquanto nos países desenvolvidos a incidência aumenta e a mortalidade diminui, no Brasil a ocorrência e a letalidade estão aumentando. No ano passado, 130 mil pacientes morreram por causa da doença.

O tipo mais incidente será o câncer de pele não melanoma, com 115.010 casos a cada ano. Em seguida, vêm: câncer de próstata (49.530 novos casos), mama (49.400), pulmão (27.270), cólon e reto (26.990), estômago (21.800) e colo de útero (18.680).

"A palavra-chave é acesso. A população tem que ter acesso ao sistema de saúde, às políticas de prevenção e ao diagnóstico precoce. Alguns medicamentos e tratamentos que prometem ser revolucionários ainda não são fornecidos no sistema público porque estão em fase de estudo", disse o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, que apresentou nesta segunda-feira a Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil 2008, durante o Congresso Internacional de Controle de Câncer.

Os gastos do governo federal na assistência oncológica de alta complexidade dobraram em cinco anos. Segundo o Inca, entre 2000 e 2005 os gastos com o tratamento contra o câncer subiram 103%, atingindo R$ 1,2 bilhão por ano. "O Inca gasta 14% do seu orçamento com um único medicamento, que é fundamental no tratamento de um pequeno grupo de pacientes", revelou Santini. Estudo da Unimed de Belo Horizonte, que também será apresentado no congresso, mostra que os custos do paciente com câncer em estágio avançado é oito vezes maior do que o diagnosticado na fase inicial.

ENVELHECIMENTO

"O câncer é uma doença multifatorial, mas o envelhecimento da população e a maior exposição a fatores de risco aumentam a incidência", explicou Santini. Segundo ele, os tumores malignos já são a segunda maior causa de morte dos brasileiros - a primeira são as doenças cardiovasculares. A tendência é a de que, com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, seja a principal causa, como já acontece em alguns países europeus, afirmou.

O mapa regional de incidência de tumores mostra bem as diferenças regionais. Os Estados do Norte e Nordeste têm as menores incidências. "O câncer aumenta à medida em que as doenças infecciosas diminuem", analisa o coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Claudio Noronha.
Pela primeira vez, a estimativa do número de casos de câncer no colo do útero caiu. "Essa redução aconteceu principalmente no Sul e Sudeste, o que nos leva a crer que foi resultado das campanhas de prevenção e diagnóstico precoce", afirmou Noronha. Também espera-se uma diminuição do número de tumores no pulmão de homens jovens, reflexo da política antitabagista do governo brasileiro elogiada pela Organização Mundial de Saúde. O câncer de estômago - primeira causa de morte por câncer há algumas décadas - hoje está em terceiro lugar em incidência nos homens e quinto entre as mulheres.

Fonte: Agência Estado

lunes, diciembre 17

Los caminos de la vida

Hoy conocí una faceta humana de un oncólogo. Después de esperar más de 6 horas para ser atendida, pasé al consultorio de Dr. Omar. Así que me senté y antes de decir "Hola, Buenas Tardes, como estás" fue luego diciendo que estaba cansada, hambrienta, sedienta y irritada. Que había preparado algunas cuestiones para interrogarle, pero ya no tenía ganas de hacerlo. Le llevé espinas y para mi espanto, el me ofreció rosas provocándome una catarse inesperada.
Desarmada, me sentí indefensa, frágil y sin respuestas para lo que me enseñó: “Deja de culparte”. En principio creo que logré esconderle una lagrimita, pero las que seguirán a esa escaparan inadvertidamente de mis ojos y solo no lloré más porque me contuve un poco. Creo que Dr. Omar se dio cuenta de mi angustia por creer que no puedo tener hijos, por estar sujetándome a un tratamiento químico y tóxico que va contra todo lo que he defendido en toda mi vida. Intenté decirle al doctor que desde temprana edad yo siempre fue la abogada del diablo cuando el asunto se trataba de tratamientos alopáticos, más todavía cuando aludía a la quimioterapia. Estoy en tiempo de refutar mis ideas y creer que si la quimio podrá regalarme más sobrevida.
Escuchar lo que uno no está preparada para escuchar no es fácil, aunque lo que escuchamos son las mismas verdades que he predicado hasta hoy a otras personas que necesitaban escuchar. Creo que llegó mi hora de poner en prueba mis propios conceptos. Está en la hora de que yo aprenda a escuchar al universo. Mismo que para eso yo tenga que escuchar el eco de mis propios pensamientos. Lo que pasó hoy nada más fue obra del maestro de allá arriba. Yo creo que hoy estuve en el lugar cierto, en la hora cierta y con la persona cierta. Todo tiene un significado, nada es casual. Después de pedirme que no me culpara, Dr. Omar acrecentó que “por algún motivo la vida me está proporcionando una oportunidad de aprender”. Y que es lo que pienso yo al respecto? Gotcha: lo mismo! El hombre de allá arriba me quiere mucho y aprovechó mi cita con este doctor para hacerme ver que ahora no es hora de tantas preguntas, pero sí de actitud, de lucha y de fuerza. No me puedo dejar caer. Hoy sentí como si mi fortaleza fuera de cristal y que un motivo cualquier la pudo romper. Señal de depresión? Puede ser…pero aunque sea, voy usarla a mi favor.
Mañana tengo cita nuevamente en el ION. Ya no considero que desperdicié mi tiempo hoy allá, pues tuve la oportunidad de conocer a un ser humano maravilloso, que no solo está allá para cuidar de los tumores del cuerpo como también del alma. Tengo que agradecerle a Dr. Omar por lo mucho que me ayudado hoy. Por decirme que estaba equivocada en relación a ser portadora del Her2New 3+. Me explicó que se encontró el oncogen en el tumor que me sacaron. No voy a morir con ese oncogen. También me dijo que si podré tener hijos más adelante, sin problema algún. Y que lo de sacar mi matriz es una hipótesis lejana, porque todo depende de cómo mi organismo reaccione a cada tratamiento. Dijo que necesito ir paso por paso, no puedo adelantarme. Aquí está nuevamente el carpe dien haciéndose más que un concepto en mi vida, pero si un ejemplo de que jamás debo dejarme perder en los caminos de la vida.

domingo, diciembre 16

Revés inesperado

Yo que pensé que los últimos días de la primera quimio serian más fáciles una vez que vuelvo a recuperar mis defensas...
A pesar de ya haber resuelto lo de la alopecia rasurandome totalmente el pelo, me asusté con la hinchazón en mi pié derecho en el jueves por la noche. Me acordé de la madre de una amiga que se murió de cáncer en el estómago. Ella también hizo quimioterapias y tuvo hinchazón en los pies, pero la de ella fue más fea... Leí sobre el asunto y tengo que evitar estar mucho tiempo sentada o mucho tiempo en pié. Tengo también que mantener mis piernas siempre que posible inclinadas para que la sangre circule normalmente.
Viernes por la noche creo haber tenido un poco de fiebre, pues tenía frío. Mi seno operado se veía rojo y dolía. Era como se la cicatriz de la cirugía estuviera siendo carcomida por dentro. En la mañana siguiente, ayer, la hinchazón de mi seno era insoportable. Todavía siento el seno pesado, caliente, es como si estuviera recién operada nuevamente.
Una vez que Dr. Pablo me pidió que me reportara al medico del ION, hablé a Dr. Castillo ayer. Le comenté lo del dolor y de la hinchazón y me dijo que si las molestias persistieran que yo fuera a urgencias del hospital. Triste eso de estar en las manos de un hospital publico, porque ahora no sé si puedo o no tomar el antibiótico para detener la hinchazón.
Hoy por la mañana preparé más una bateria de preguntas para la consulta de mañana con Dr. Castillo. Hay de todo, desde preguntas genéricas y específicas, hasta estéticas. A verlas:

1. FISH: posso ver os resultados do exame? Podria tener una cópia?

2. Son 35 RTs, cierto? Cuando empezaré las RTs?

3. Ser portadora del oncogen (Her2New 3+) significa vivir una vida entera en la sombra de un fantasma como el cáncer? Es para tener miedo?

4. Puede que el tratamiento com Herceptin/Traztumab cambie el Her2 new para negativo?

5. Leí la bula del Herceptin y me asusté con las contra-indicaciones y efectos colaterales. Si el Herceptin es recomendable en casos de cáncer de mama avanzados, para qué necesito ingerir una droga tan peligrosa por un año? Cual es la necesidad real de me sea administrada tal droga, una vez a la semana por un año, si nunca revertirá o disminuirá la positividad de las crucetas de mi Her2New?

6. No hay como tomar el herceptin en pastillas? Por que tiene que ser tan incómoda la ingestión del medicamiento?

7. El embarazo aumenta o disminuye las probabilidades de desarrollar cáncer em el futuro? Leí sobre uma proteína generada em la 12a semana de embarazo que impide que la mujer tenga cáncer. Esa proteína solo funciona durante el embarazo? Esa proteína no me puede ayudar en el futuro?

8. Mismo que yo y mi marido nos decidamos por no tener hijos, será necesario sacar mi matriz? Por que sacar mi matriz si aparentemente (no tengo datos que comprueben que no) todo funciona bien y no tengo cualquier tumor ahí? Hasta mismo com la quimio tuve TPM como de costumbre, mi menstruación vino 28 días después de la anterior, o sea, mi organismo mantiene el mismo ciclo de desde que empecé a menstruar.

9. Cambiará algo em mi cuerpo después de esas 4 sesiones de quimio de AC?

10. Que hay de mis lipomas, también van desaparecer con las quimios? Los lipomas tienen alguna relación con el cáncer?

11. Paclitaxel é recomendado para quien tiene cáncer em los ovarios. Si no tengo cáncer em los ovarios porque tengo que submeterme a uno tratamiento com uma droga más? Em caso de que realmente me sea administrado el Paclitaxel, me serán indicadas uma dosis convencionales o será uma cantidad considerada alta para los padrones?

12. NO concordo com el tratamiento de ablación ovárica química. Por que la necesito si no tengo histórico de cáncer em mis ovários a no ser el mioma fuera del útero de 1 mm encontrado em ultrasonido el año pasado?

13. Dada a la toxicidad de los medicamentos que me estás submetendo, cuales serán mi expectativa y cualidad de vida de aquí a treinta años?

14. Qué puedo hacer para evitar la depresión de la medula ósea? Y la hipotensión? Qué puedo hacer para minimizar problemas serios como esos que me pueden matar antes que el cáncer propriamente dicho?

15. Qué me recomiendas hacer para cuidar desde ahora para que jamás vuelva a tener cáncer? Debo evitar comer carne roja? Debo cambiar mis hábitos alimentares?

16. Cuanto tiempo debo esperar para tratarme el cabello que nacerá? Cuando podré pintarlo nuevamente o hacer un entrelazamiento?

Solo espero tener tiempo para que el médico me las conteste, porque ya saben , en el hospital público el tiempo es corto. Dra. Fernanda Picardi, otra oncóloga con que me consulté, ya trabajó en el ION y fue ella mismo quien me dijo que en el Oncológico el médico tiene que atender hasta 80 pacientes en un turno de seis horas de trabajo. Imagínese entonces la calidad de la consulta...

Después de pasar con el oncólogo en el ION, pretendo pasar con el Dr. Ricardo del Río, el médico y acupunturista, que ya me dió señales para empezar una terapia antihomotoxica para disminuir los efectos tóxicos de la quimioterapia. Una pena que el doctor viaje en menados de enero y febrero...pero hasta allá ya habré salido de la tercera quimio y los efectos no serán tan grandes así.
Si todo sale bien, en el próximo jueves tomo la segunda sesión de quimio.

jueves, diciembre 13

Ya me cansé de este cáncer!

Llegué sana y salvada a la mitad del ciclo de la quimio. Menstrué normalmente, no me sentí cansada, caminé bastante y si no fuera por la queda desenfrenada de mi cabello no se me notaría que algo me está pasando. Yo digo que es cuestión de uno o dos días para que no tenga un hilo siquiera en mi cabeza. Yo decía que estaba preparada para eso, pero la verdad es que uno puede hasta esperar que eso le pase, pero nunca está preparado para lo peor.
Me ilusioné creyendo que no se me iba caer el cabello tan pronto. Pensé que mi cuerpo ya había desechado todo el veneno de la quimio. Y después de informarme sobre el asunto, descubrí que mismo después de haberlo eliminado, la destrucción celular ya había sido llevada a cabo. Pues, ni modo, tendré que decir a la enfermera, Marcia McLean, que estaba equivocada! El cabello no empieza a caer después de tres semanas, pero si dos! Diez días después de la primera sesión es suficiente!
A pesar de que yo juegue con la situación, duele mucho verme lo fea que me estoy quedando. Mi auto estima está yendo para el piso. Y es en esas horas cuando pienso en lo desagradable que es el cáncer. Una experiencia inolvidable y ni por eso la voy a recomendar. Es una terapia de choque, como una ola creciente de sentimientos confusos y sorpresivamente fuerte y inusitados. Si uno no está preparado, se deja llevar facilmente por la depresión.
Primer viene la duda, la incerteza y la ansiedad. Luego el susto. Es asustador saber que si tienes cáncer. La certeza deprime, hace odiar la propia vida o hasta mismo recriminarse y culparse por todo lo errado que ha hecho hasta ahí. Después se transfiere la culpa a Dios y se pregunta "por que yo". La fase de la incredulidad es la más cruel, porque la vida sigue su curso natural y de repente uno se da cuenta de que si no es un sueño y que lo que vive uno es bastante real. No hay tiempo para curtir la depresión, ni tener muchos miedos porque luego viene la cirugía de retirada del tumor y de los ganglios. Nuevamente se experimenta un sentimiento distinto, porque lo que era pra ser miedo o depresión, se transforma en creencia. Uno habla desesperadamente con Dios, apela a los ángeles, a la virgen y hasta aquellos seres queridos que ya están en otro plan astral. Uno creé que todo va a salir bien y que todo no pasó de un susto. Pero, cual? Mismo que me hayan dicho que no se encontraron ganglios infectados cuando salí del quirófano, las noticias no pararan de llegar...
Supe que soy portadora del oncogen, el Her2new, tengo tres crucetas. Este gen es un acelerador de células malas como los tumores malignos. Los hace crecer tres veces más rápido que lo normal. Vuelvo aquella etapa de la depresión, pero no me dejo llevar por la tristeza que me dilacera el corazón a los poquitos. Gracias a Dios tengo ganas de vivir y es eso lo que me impulsa a seguir sonriendo en la lucha.
El tratamiento es pesado, intensivo, extensivo, ostensivo y expansivo! Con el corazón en la mano, hice mi primera sesión de quimio. Paso dos semanas increíblemente bien vividas. Pero todo lo bueno dura muy poco y ya empezó a caer mi cabello. Con cada cabello que me cae siento que aquella sospechosa seguridad que yo pensé que tenía es falsa. Siento como si me jalasen el tapete del piso. Por más que yo cantara a los cuatro rincones que si iba superar bien esta fase, siento que no estaba preparada para tan brutal y horrible experiencia. Ahora sí entiendo porque los pelones cuidan demasiado de los pocos hilos que restan en sus cabezas brillantes! Ya ya ya!
No podía hablar de cabezas brillantes y no decir nada sobre las pelucas que compré. Ayer llevé la de pelo artificial para cortar. No me gustó, parezco una farsa. Por supuesto que la peluca no ayuda mucho, no tiene juego de cabello y tiene una raíz que parece quemada. La otra es diferente. Es corta, de pelo castaño y tiene mechas rubias. Aún así, no soy yo...
El medo de quedarme fea es algo novedoso también. Hago lo posible para aceptarme como estoy, sin tener pena de mi misma y aún así es difícil lidiar con todo eso... En la ducha mi cabello caía como un bicho muerto en el piso... y para ayudar, el miedo de quedarme sin mis cejas me llevó a tatualas. Están muy oscuras, parezco una caricatura de cine...

jueves, diciembre 6

Paro de Médicos en Panamá

Médicos de Panamá culminan 39 días de paro; aceptan aumento del 23%
Notimex / La Jornada On Line


Los más de cinco mil médicos de hospitales públicos panameños reanudaron este sábado 15 sus labores tras poner fin a un paro de 39 días mediante el cual lograron un aumento salarial de 23 por ciento, informó hoy la prensa local.

El dirigente de la Comisión Médica Negociadora Nacional (Comenenal), Julio García Valarini, dijo a periodistas que el incremento es justo, aunque resaltó que no es lo que habían solicitado al iniciar la huelga.

El ajuste de 23 por ciento, que comenzará a ser pagado en julio de 2008, representa un incremento que oscila entre 325 y 500 dólares según el escalafón de los galenos.


En asamblea, la Comenenal firmó cerca de las 23:00 horas locales del viernes el documento final donde se plasmaron una serie de compromisos para reanudar las actividades en los hospitales estatales, indicó el diario La Prensa.

Los médicos trabajarán horas extra para incrementar el número de consultas, a fin de reducir las listas de espera –que aumentaron a consecuencia del paro, además de realizar un mínimo de una o dos cirugías menores extra por día, entre otros compromisos.

El gobierno del presidente Martín Torrijos prometió que entregará el equipo y los medios necesarios para mejorar la atención en el sistema de salud pública.

La ministra de Salud, Rosario Turner, declaró que este acuerdo permitirá un "nuevo pacto", lo cual significará "una inversión en el capital humano para empezar un mejoramiento en los servicios públicos de salud".

De acuerdo con cifras oficiales, las pérdidas por la huelga ascendieron a cerca de 13.5 millones de dólares luego que se dejaron de atender 721 mil 285 citas y de realizar siete mil 556 cirugías.


Mileika Bernal
De prensa.com
mbernal@prensa.com

12:24 p.m. - Los médicos del Instituto Oncólogico Nacional (ION) se mantienen en paro, como medida de advertencia para que el Gobierno se siente nuevamente a negociar con los galenos en huelga.

Roberto Iván López, médico oncólogo del ION, dijo que en la sala de quimioterapia se está atendiendo normalmente a los pacientes que necesitan su terapia y que estaban programados.

López afirmó que los casos de cáncer cada día aumentan y no hay médicos oncólogos, y que definitivamente los médicos especialistas en Panamá no son bien remunerados.

Dijo que solo los pacientes que tienen una condición estable son los que no se están atendiendo en el ION.

Los médicos del ION reiteraron que las personas que necesiten atención médica de urgencia serán atendidas, que pueden llegar.

En tanto Alberto Bisott, director médico del Hospital del Niño, dijo que las urgencias son atendidas. En los pasillos del nosocomio no hay afluencia de pacientes; al parecer, por su cuenta dejaron de ir.

Domingo, 9 de diciembre:

Los médicos del Instituto Oncológico Nacional (ION) decretarán un paro de 48 horas a partir del lunes.

Según explicó Rafael Seixas, presidente de la asociación de médicos del hospital, la medida se realizará en solidaridad con los médicos a quienes le descontaron parte de su sueldo por estar en paro.

Seixas manifestó que solo se atenderán casos y cirugías de urgencias, pero no las consultas externas. El ION no había paralizado sus funciones desde que fue establecido el paro que lleva 25 días.

Con información proporcionada por José González Pinilla.

Dias 5, 6, 7 y 8 de la primera quimio

Nada nuevo pasó, a no ser la lengua blanca en el lunes y martes. Nada que la esencia de sábila no resolviera. La náusea en el cuarto y quinto día fue muy fuerte. No podía ni abrir el refrigerador, ni cocinar. No hubo vómito, ni diarrea, ni nada. El malestar desapareció por completo. No veo la necesidad de que mi empleada esté conmigo todo el tiempo, a no ser en los primeros días en que yo no pueda cocinar.
En el lunes fue al dentista para sanar dos caries más. Después de arreglado eso, mis encías no estuvieron tan sensibles. Ahora ya puedo cepillar mis dientes sin problemas. Y sin, la pasta Sensodyne no me gusta para nada. No protege los dientes, ni los deja blancos como la Colgate 12 horas. También estoy usando el hilo dental que me recomendó el dentista, el J&J Expansión Plus sabor menta. Con eso parece que tengo controlado lo de las encías.
En el martes fue a la tienda de pelucas en El Dorado, “Innocence”. Ahí me atendieron como una clienta especial y no era por estar en tratamiento de quimio. Vestí las pelucas unas cuantas veces hasta decidirme. Hasta que me decidí por la de pelo natural color castaño con frisos dorados. Con esa parece mismo que soy yo. A mi marido le encantó también. En la próxima semana regreso a la tienda, que también es salón de belleza, para que me hagan un corte en la otra peluca y para hacer depilación definitiva de las cejas. Hay que aprovechar mientras no se me cae el pelo.
Allá también me dijeron que me espere para cortarme el pelo, porque como estoy me portando bien puede que no me caiga tan pronto. Pero me recomiendan que me corte bien cortito cuando empiece a caer para evitar que me deprima. Pienso hasta en rapar la cabeza de una vez…todavía es un proyecto, no tomé una decisión todavía.
Ayer me había comunicado con mi amigo Marcelo por e-mail y lo sentí muy deprimido y hoy, sin programar ni nada, hablamos por Google Talk. Quise mostrarle que una depresión puede complicar mucho la vida de uno y lo único que se me ocurrió fue contarle mi odisea con el cáncer de seno. Le conté con la intención de que el crea que todo depende de lo que dice el cerebro y no el corazón. Que el estado de ánimo é comandado por nuestro sistema nervioso, más bien en el cerebro. Que la felicidad solo depende de uno mismo. Que las dificultades nos afrontan porque tenemos que resolverlas y no dejarlas hacia un lado. Que el miedo hace parte, pero tenemos que vencerlo. Que si yo me dejara llevar por depresión, tal vez no sería una drogadicta temporal tan bien portada y radiantemente feliz. Creo que lo hice raciocinar…
Conversar con el fue algo sorpresivo para mí, porque no se habla de cáncer con cualquiera. El miedo del rechazo también es grande, pero en la plática con mi amigo descubrí que las personas son distintas y ni todas están preparadas para hablar francamente de cáncer contigo sin que hubiera tenido una experiencia anterior con eso. Yo misma no puedo culpar a nadie por rechazarme porque yo misma dejé de visitar una gran amiga porque su madre tenía cáncer.
Pero cest la vie. Vivendo e aprendendo, no hay de otra.

domingo, diciembre 2

Días 3 y 4 de la primera Quimio

Ayer amanecí nauseabunda, parece que yo era el perfumista (del libro “El Perfume”) que sentía todos los olores humanos. Mismo sin ganas de comer, comí una ensalada de frutas pensando que pasaría el malestar. Triste equívoco el mío, no pude contener el vómito. Pasé toda la mañana acostada en el sofá. Tenía hambre, pero también tenía miedo de poner cualquier cosa en el estómago. Hasta que el hambre habló más alto y comí un pastelillo de chocolate. Eso sí que ni que, ando comiendo como nunca! Voy precisar de una dieta para bajar de peso, eso sí!
Más tarde, salimos a comer, después a caminar y hacer compras. En la noche preferí ir a la fiesta de fin de año de la empresa a quedarme echada en el sofá. Adonde me voy llevo una botellita de esencia de sábila y con eso voy evitando los malestares. No quiero intoxicarme con más medicinas de las que ya estoy tomando actualmente.
En la fiesta desfilamos por todo el salón de Atlapa y saludamos a todos los conocidos y otros desconocidos que mi marido quiso presentarme. Comí algo muy leve como ensalada y tomé mucha agua. No resistí al queso del salmón ahumado…
Dormí muy bien toda la noche y me desperté bastante más tarde de lo que estoy acostumbrada a despertar normalmente, a las 10h30. Hoy no sentí nada fuera del común, pero los olores me están incomodando un poco. Huelo a basura a quilómetros de distancia.

viernes, noviembre 30

Dia 2 de la Primera Quimio

Ayer en la noche todavía me sentía con un raro malestar, pero nada me quitó las ganas de salir a cenar y conocer la esposa de Pedro, uno de los muchos amigos que hicimos aquí en Panamá.

Comimos en mi restaurante preferido, la conversa fue hasta las once de la noche y comí una pasta artesanal con salsa de salmón y me quedé mirando a todos degustar un buen vino blanco. Creo que tendré que me acostumbrar, pues en los próximos años parece ser que no podré tomar licor.

Ya que hablé de acostumbrarme, creo ya entender el mecanismo de la quimio: cuando me siento débil, necesito parar y dormir por una hora porque cuando despierto estoy como siempre.

Tuve sed y imnsonio en la madrugada. Tomé água y una cuchara de pasiflorina para dormir. No voy perder ni una noche más de sueño, pues aprendi que el sueño es el regulador de mi sistema inmunológico. Tuve una gripa muy fuerte en México y creo que fue por las noches mal dormidas antes del viaje cuando estuve muy preocupada con el tratamiento.

Desperté muy activa, como si nunca hubiera estado envenenada por las drogas de la quimio. Pero a lo largo de la mañana en que estuve esperando a la anestesióloga en el oncológico, me sentí más cansada. Ni por eso dejé de bajar y subir escaleras para desmarcar el examen del corazón – el "Muga" – en el segundo piso. La cita con la anestesiólogo era puramente protocolar. Firmé un "de acuerdo" y contesté algunas preguntas. En la próxima semana me abrirán un hoyo más en mi pecho para meterme un catéter. Yo quise postergar la cirugía para el final de la sesión, pero la anestesióloga me advirtió que lo hiciero luego porque empezarán a faltar aparatos en el hospital, entre ellos el catéter que tiene un costo promedio de US$ 300. Yo busqué hacerme esa cirugía con la red privada, pero el costo elevado de la misma me hizo volver al ION. En Paitilla, el mínimo cotizado para una cirugía de media hora como esa es de US$ 1500, mientras en el oncológico es de US$ 30! Este catéter me facilitará la vida para el recibimiento de la quimio y no me molestará las venas de mi mano izquierda. Me convencí más de ponérmelo después de ver la hinchazón en la mano de una señora que también recibe quimio.

Me siento más cansada que siempre, hasta cosas que estoy acostumbrada a levantar siento que no puedo hacerlo. Pero no me dejo abatir. Paseé mis perros, hice super, preparé comida, doblé, guardé y planché ropa exactamente como hago en mis dias sin quimio. Hasta ahora no está difícil lidiar con eso y voy aprendiendo con los días que es lo que tengo que hacer cuando siento los malestares.

jueves, noviembre 29

Mi primera Quimio


Así como del primero brasiere uno no olvida, jamás olvidaré mi primera quimio! Lloré por dentro de miedo, pero no dejé que la pelota caera. No me siento bien ahora, pero creo que tendré que aprender a convivir con ese malestar por tres meses.
La verdad es que todo el procedimiento me sorprendió. No esperaba tanta atención en la sala de quimio del ION. Para empezar, llegué a la recepción diciendo que quería comenzar el tratamiento hoy, pero mis expedientes no estaban allá. Llamaron a la primera ronda y yo me quedé en la duda se iba o no hacer la quimio hoy mismo. Luego pregunté y para mi espanto ya me llamaron en la segunda ronda.
En la antesala estuve platicando con una señora de 72 años. Cancer de mama también, pero algo peor que yo tiene ella porque le hicieron la mastotectomia total, o sea, le sacaron todo el pecho, y esta en su octava quimio. Ella me dijo que en su primera quimio no le fue bien, le dieron una inyección roja...
Entré a la sala de quimio y observaba todo con mucha curiosidad. La enfermera, Marcia MCLean, me atendió de lujo. Como yo era la novata por allí, Marcia aplicó el medicamiento en todos los demás, éramos seis o siete en aquella sala, y me dejó por último propositalmente. Así que terminó con los demás, ella se sentó adelante de mí y mirandome a los ojos sin parpadear me preguntó que fue que el doctor me había dicho. Le expliqué con detalles lo que me había dicho el doctor sobre mi tratamiento. Esperó pacientemente que yo le hablara todo y luego empezó a decirme TODO sobre mi quimioterapia. Creo que veía muy alegre para quien iba a empezar un tratamiento muy serio. Pero de nada adiantó, no me dejé caer. Después que terminó de hablar le tendi el brazo izquierdo para que ella me aplicara la primera dosis de la injección cavalar roja que tenía allí a un lado.
Ella me picó la vena de la parte arriba de la mano y por allá me metió el canizo. Menos mal, pensé. Porque mi miedo era que ella me aplicara aquella inyecciónzota derecho en mi vena. Por ahí mismo me inyectó un antibiótico contra vómito, un suero y un anticoagulante. Al final, me aplicó alguna otra cosa que me dijo que iba picar la nariz, y si picó, pero no me acuerdo que era.
Durante los cuarenta y cinco minutos que allás estuve todo parecía una fiesta.
Había musica alegre, voluntárias distribuyendo sanduiches, jugos y caramelos. Una voluntária muy alegre usaba una cabeza de reno en la cabeza y dijo algo que no puedo olvidar: "La alegria es necesaria para que uno se olvide la oscuridad de la mente". Había también un grupo de muchachas que filmaban para un trabajo de la universidad.
Se terminaran los sueros de las dos bolsas y empezó a rebotar sangre. Ya había acabado mi primera sessión. Sali entera de allá, fue al baño y mi primera pipi ya salió roja como me dijo Marcia que iba salir. Afuera había llovido y estaba caliente. Caliente, pero agradable. Fue dificil conseguir taxi luego luego, pero al fin acabé platicando con un señor que tuvo cáncer en el cólon y estómago. Lo felicité porque no necesitará quimio. Me dijo que yo era muy valiente...
Quise decirle, soy valiente pero ni tanto. Creo que me valentia viene de la esperanza de acabar luego con todo eso. Así que llegué, fue pasear a los perros, tenia mucha disposición. Ahora mismo no me siento bien. Siento mi cabeza pesada, como si todo lo que me inyectaron estuviera allí. Siento que pierdo las fuerzas y me veo más blanca que siempre. El gusto feo en la boca no me deja olvidar del día de hoy. Voy a descansar porque mi marido agendó una cena para hoy en la noche y deveras que no tengo ganas...

miércoles, noviembre 28

Carne roja y cáncer de mama

Soy carnívora por naturaleza, me encanta la carne! Mismo que las investigaciones no confirmen la relación de la carne roja con el cáncer de seno, tengo el propósito de disminuir el consumo de la carne roja en la semana. Ayer mismo comi un filet mignon que estaba suculento y riquísimo. No podré deshacerme de la carne así tan pronto y al que todo indica mañana empiezo mi primera sesión de quimioterapia. Serán tres largos meses sin carne, pero creo valer la pena para prevenir cualquer espécie de tumor que me pueda aparecer!

Consumir cantidades grandes de carne roja podría aumentar el riesgo de cáncer de mama en mujeres jóvenes.

El alto consumo de carne también se ha vinculado al cáncer de colon.
Esa es la conclusión de un estudio llevado a cabo por investigadores en Estados Unidos.
La investigación, publicada en los Archivos de Medicina Interna, estudió a 90.000 mujeres premenopáusicas de entre 26 y 46 años.
Descubrió que consumir una porción y media de carne roja al día duplica el riesgo de desarrollar cáncer del tipo receptor hormonal positivo.
Esto comparado con el consumo de tres porciones o menos de carne a la semana.
Otros expertos, sin embargo, indican que se necesitan más investigaciones para confirmar estos resultados.

"Yo tomaría todos estos estudios con cautela", dijo a BBC Ciencia el doctor Fernando Martínez Regueira, Director del área de Patología Mamaria de la Clínica Universitaria de Navarra.

"A menudo se invocan muchos factores de todo tipo en relación con la dieta y un tipo de cáncer", agrega.
"Pero ahora debemos esperar que estos resultados sean corroborados por otros equipos de investigadores", señala el especialista.

Consumo

Los investigadores del Hospital de Mujeres Brigham y la Escuela de Medicina de Harvard en Boston, estudiaron a mujeres que participaron en un estudio de salud de enfermeras de 1989 a 2003.
Las mujeres que comían más de una porción y media de carne diaria tuvieron más riesgos de cáncer.
Las mujeres respondieron a cuestionarios en 1991, 1995 y 1999, en los que registraron la regularidad con la que consumían más de 130 alimentos y bebidas distintos.
Al final del estudio, 1.021 mujeres habían desarrollado la enfermedad.
Los investigadores analizaron si los tumores de las mujeres habían sido provocados por las hormonas estrógeno y progesterona.
Descubrieron que 512 casos de cáncer, la mitad, eran del tipo receptor positivo de progesterona y estrógeno

Implicaciones

Según los científicos estadounidenses "varios mecanismos biológicos podrían explicar la asociación positiva entre el consumo de carne roja y el riesgo de cáncer receptor hormonal positivo".

Es importante saber si este estudio sería igualmente válido en Europa, o si los resultados se deben a las hormonas de engorde del ganado en Estados Unidos


Dr. Fernando Martínez Regueira, CUN

Indican que se ha demostrado que las carnes rojas procesadas y asadas contienen sustancias químicas que provocan cáncer, tales como aminos heterocíclicos.
Estas sustancias se forman durante el proceso de cocción de la carne roja.
Un segundo riesgo potencial son las hormonas de crecimiento que se suministran al ganado en Estados Unidos.
Estas hormonas, sin embargo, no se suministran a los animales en Europa u otros países.
Los investigadores agregan que la carne roja es una fuente de hierro heme -que se obtiene de la carne- y que se ha demostrado en estudios previos que estimula el crecimiento de tumores inducidos por estrógeno.
Es necesario llevar a cabo mamografías frecuentes.
Otros expertos, sin embargo, subrayan que estudios anteriores acerca la relación entre la carne roja y el cáncer de mama no han resultado concluyentes.
"Se han dado muchas vueltas sobre los factores de riesgo de cáncer de mama" indica el doctor Martínez Regueira de la Clínica Universitaria de Navarra.
"Es probablemente de los tipos de cáncer en los que más factores se han estudiado, como el historial de partos de la paciente, medicación, carcinógenos ambientales, dieta, etc.".
"Pero siempre que aparece algo nuevo debe corroborarse o desecharse en estudios posteriores", afirma el experto.
El cáncer de mama sigue siendo una enfermedad compleja cuyas causas todavía no logran determinarse.
Y lo mejor, afirman los expertos , es implementar campañas de diagnóstico precoz y revisiones mamográficas regulares para las mujeres.

Gran confusión sobre cáncer de mama

Mi nuevo medico del ION, Dr. Omar Castillo, comenta que la campaña de divulgación del autoexamen de mama está mal hecha porque no enseña exactamente como la mujer debe avaliar los montos que encuentra en su pecho. Mi caso es un gran ejemplo porque cada vez que yo seguia los pasos del autoexamen yo me tranquilizaba de que no era cáncer. Pero como dice el doctor hay que revisar los conceptos porque ni siempre el monto se encuentra con el brazo levantado como divulga la campaña. Yo misma solo encontraba essa pelotita con el brazo a un lado del cuerpo.

Por María Elena Navas
BBC Ciencia

¿Sabe usted cuáles son los signos y síntomas del cáncer de mama?

Muchas mujeres sólo buscan crecimientos cuando se revisan los pechos.
Aunque la mayoría de las mujeres se revisa regularmente los pechos para buscar nódulos o crecimientos anormales, parece haber un gran desconocimiento sobre los signos que conducen a la enfermedad.
Ésa es la conclusión de una investigación llevada a cabo por la organización británica Breakthrough Breast Cancer (Avances en Cáncer de Mama).
El sondeo llevado a cabo entre 1.190 mujeres mayores de 50 años en Gran Bretaña, afirma que los médicos deben hacer más para aclarar la confusión sobre la enfermedad.
El estudio descubrió que un 25% de las mujeres encuestadas cree que una tos persistente es un signo de cáncer de mama.
Un 81% cree que tener un lunar en el seno también podría ser un síntoma de la enfermedad.
Y un 35% de las mujeres indicó que un pezón adicional es conducente al cáncer de mama.
Todas las campañas de prevención de cáncer de mama están basadas en la enseñanza del examen de las mamas

Dra. Alicia Calderón

De hecho, dicen los investigadores, ninguno de éstos está directamente relacionado al cáncer de mama primario, aunque una tos persistente o cambios en los lunares pueden ser signos de otros tipos de cáncer.
"Todas las campañas de prevención de cáncer de mama están basadas en la enseñanza del examen de las mamas" dijo a BBC Ciencia la doctora Alicia Calderón, de la Liga Argentina de Lucha Contra el Cáncer.
"Y dentro de esa pequeña información que se da está la búsqueda de nódulos, de secreciones por pezón y mirarse al espejo para ver si existen depresiones o cambios de color", agrega la experta.

Diagnóstico

El cáncer de mama sigue siendo la primer causa de muerte por cáncer entre las mujeres.
El cáncer de mama sigue siendo la primer causa de muerte por cáncer entre mujeres.
Cada año mueren en el mundo 502.000 mujeres por la enfermedad.
Y muchas de estas muertes, afirman los expertos, podrían prevenirse con un diagnóstico y tratamiento temprano de la enfermedad.
Tal como señala la doctora Calderón "la realidad es que, por ejemplo en América Latina, el cáncer de mama comienza a tener mayor auge a medida que se prolonga la expectativa de vida".
"Esta enfermedad acontece principalmente entre las mujeres de 48 a 52 años".
Es por eso, agrega la experta, que ahora se están haciendo fuertes campañas en toda la región sobre el auto examen mamario, para que las mujeres acostumbren a examinarse y sepan qué cosas buscar.

Persiste la confusión

Pero tal como señala Alicia Calderón "si llevo a cabo una estadística y pregunto a las mujeres con qué relacionan el cáncer de mama, seguramente todas me van a responder: un nódulo".

Las mujeres siguen estando extremadamente confundidas sobre qué es lo que deben buscar cuando se revisan los senos


Estudio británico

"Porque esa es la experiencia familiar o de conocidas que se han descubierto un nódulo y ha terminado siendo un cáncer", afirma.
El sondeo llevado a cabo en Gran Bretaña encontró que 87% de las mujeres se consideran "concientizadas" de la enfermedad, pero desconocen toda la variedad de signos y síntomas que conducen a ésta.
Debido a que las mujeres no reconocen los signos cruciales del cáncer de mama, dice la organización, no hablan con sus médicos sobre cualquier cambio inusual en sus senos.
"Las mujeres siguen estando extremadamente confundidas sobre qué es lo que deben buscar cuando se revisan los senos", afirma el estudio.
"Por lo general, se concentran únicamente en la búsqueda de crecimientos anormales", agrega.

Signos

Los signos que las mujeres deben buscar cuando se realizan el auto examen mamario son:

Si llevo a cabo una estadística y pregunto a las mujeres con qué relacionan el cáncer de mama, seguramente todas me van a responder: un nódulo

Dra. Alicia Calderón

La existencia de algún hundimiento, cambio de color en el pezón Cambios en la apariencia del pezón Una descarga en el pezón Cambios en la piel de los senos Cambios en el tamaño o forma del seno Nódulos o crecimientos anormales en el seno o la exila.
Todos estos, afirman los expertos, pueden ser indicios de la enfermedad y deben notificarse al médico lo más pronto posible.
Los expertos afirman que también parece haber un malentendido entre las mujeres mayores de 70 años sobre si deben continuar revisándose los senos.
Además del auto examen, los expertos recomiendan a las mujeres que a partir de los 40años se hagan una mamografía por año.
Y después de los 65 años, una mamografía cada dos años.
"Hoy la lucha contra el cáncer está basada fundamentalmente en la prevención" dice Alicia Calderón.
"Lo más importante -agrega- es recordar que entre más pronto se logre un diagnóstico y tratamiento de la enfermedad, mayores serán las posibilidades de supervivencia".

¿Quimioterapia sin dolor?

Hace rato que ese artículo salió en la BBC.com, pero yo creo ser una información importante para dejarla aislada de tantas otras.

Científicos identifican un grupo de genes que parecen mejorar radicalmente la quimioterapia para tratar el cáncer.

Un nuevo método desarrollado por científicos estadounidenses podría conducir a una quimioterapia más efectiva para tratar el cáncer.
Los investigadores identificaron genes sensibles a la quimioterapia.
La tecnología puede identificar un grupo de genes que parecen tener un impacto en la forma como las células cancerosas responden a los medicamentos de quimioterapia.
Los investigadores del Centro Médico Southwestern de la Universidad de Texas, bloquearon la función de 87 genes en células de cáncer pulmonar que habían aislado.
Descubrieron que esas células resultaron hasta 10.000 veces más susceptibles al fármaco Paclitaxel, que se usa para quimioterapia.
Los resultados, dicen los investigadores, podrían ayudar a reducir la dosis de estos fármacos sin comprometer su efectividad.
Y a la vez, disminuir los debilitantes efectos secundarios de esta terapia anticancerosa.
"Si se logra trasladar estos resultados a la clínica cotidiana evidentemente tendrá un impacto muy importante" dijo a BBC Ciencia la doctora Silvia Jovtis, presidenta de la Sociedad Argentina de Cancerología.
"Porque la quimioterapia no es muy eficaz y sin embargo tiene demasiados efectos adversos para el paciente", afirma la experta.
"Si logramos reducir la dosis de estos fármacos con iguales tasas de respuestas evidentemente el paciente tendrá una mejor calidad de vida y una mejor evolución clínica".

Tecnología

Los investigadores utilizaron moléculas pequeñas de ARN, llamadas ARN pequeño de interferencia (ARNip), que bloquean la actividad de genes específicos.
La quimioterapia destruye células cancerosas pero causa efectos muy adversos.
El ARN juega un papel crucial en la conversión del código genético del ADN en proteínas, pero el ARNip sabotea ese proceso.
Después de que los investigadores bloquearon cada uno de los genes identificados, probaron las tasas de sobrevivencia de las células cancerosas cultivadas con el medicamento de quimioterapia Paclitaxel.
Según los científicos, identificar los genes que hacen que los fármacos de quimioterapia sean más potentes en dosis menores, es un primer paso para aliviar estos efectos adversos en los pacientes.
La quimioterapia tiene el objetivo de atacar las células cancerosas para destruirlas, pero al mismo tiempo destruye también las células sanas del paciente.
"La quimioterapia produce descenso de glóbulos blancos y rojos, descenso de plaquetas, eso puede ocasionar sangrados importantes, infecciones severas que pueden llevar a la muerte del paciente", dice la doctora Jovtis.
"Junto con esto se produce la caída de cabello del paciente, molestias en los miembros inferiores, disminución de la agudeza visual, y varios otros efectos", agrega.

Extenso

Si esta tecnología demuestra realmente ser eficaz sin duda revolucionará el tratamiento del cáncer
Dra. Silvia Jovtis, Sociedad Argentina de Cancerología
Según los investigadores, la ventaja de esta técnica es que un enorme número de genes puede ser analizado rápidamente.
En total lograron analizar más de 20.000 genes, utilizando robots para hacer los cultivos en pequeños recipientes de plástico.
"El objetivo de este análisis es aprovechar la nueva tecnología para poder "silenciar" cualquier gen que deseemos", afirman los investigadores.
Se trata, dicen, "de comenzar el proceso sin ninguna expectativa y dejar que los datos nos indiquen lo que es importante".
En teoría los genes pueden ser bloqueados son ningún efecto secundario para el paciente.
El estudio, sin embargo, sólo fue llevado a cabo en células cancerosas aisladas en laboratorio.
Ahora se necesitarán más investigaciones para determinar si en animales, el bloqueo de genes puede tener el mismo efecto.
"Si esta tecnología demuestra realmente ser eficaz - dice la doctora Silvia Jovtis- sin duda revolucionará el tratamiento del cáncer".
"Pero esto no será inmediato", concluye la experta.

lunes, noviembre 26

MUJERES PORTADORAS DEL GEN HER2

Herceptin, 'golpe definitivo' al cáncer de mama agresivo
• El fármaco permite reducir un 46% las recaídas de tumores de mama de mal pronóstico cuando se administra precozmente
• Aunque ya había mostrado idénticos beneficios en cánceres con metástasis, ahora podría comenzar a ser considerado la opción estándar tras la cirugía y la 'quimio'


Dos estudios, uno europeo y otro estadounidense, coinciden esta semana en subrayar los beneficios de un fármaco, trastuzumab, para cáncer de mama de mal pronóstico. Si este tratamiento, comercializado como Herceptin, ya había mostrado su utilidad en tumores que habían ocasionado metástasis, las nuevas investigaciones demuestran que administrado en fases más precoces de la enfermedad también podría ser de gran utilidad.
Nada menos que cinco mil pacientes fueron evaluadas por el trabajo europeo, bautizado como HERA (Herceptin Adjuyant Trial Study), para llegar a la conclusión de que este medicamento, un anticuerpo monoclonal dirigido contra un gen concreto, HER2, puede reducir un 46% el riesgo de que el cáncer de mama reaparezca después de la cirugía y la quimioterapia.
Más de 478 instituciones de 39 países, entre ellos España, han participado desde diciembre de 2001 en este estudio que dividió a las participantes en tres grupos: 1.694 recibirían dos años de trastuzumab después de que se les hubiese extirpado y tratado el tumor (con diferentes tipos de quimioterapia, radioterapia y en algunos casos, además, tratamiento hormonal con tamoxifeno); 1.694 recibirían idéntica pauta durante sólo un año; y por último, las 1.693 restantes serían vigiladas mediante observación.
A la espera de saber lo que ocurrirá al cabo de dos años, la revista 'The New England Journal of Medicine' publica en su último número los resultados correspondientes al seguimiento de un año. Y los porcentajes obtenidos son "los más importantes de la historia del cáncer de mama", en palabras del doctor Josep Baselga, oncólogo del Hospital Vall d'Hebron de Barcelona y uno de los representantes españoles en el estudio.
"Le hemos dado un golpe definitivo a esta enfermedad en pacientes que tenían muy mal pronóstico", explica a elmundo.es desde Nueva York (EEUU). Aunque los efectos absolutos de esa reducción son del 8%, Baselga augura que las cifras crecerán aún más en el futuro, cuando el seguimiento se prolongue durante más tiempo.
De hecho, en el otro de los trabajos, llevado a cabo en EEUU, las pacientes tratadas con Herceptin sí mostraron mejor tasa de supervivencia, con una reducción del riesgo de mortalidad de casi un tercio frente a quienes no recibieron el novedoso (y costoso) anticuerpo. "No es más que cuestión de tiempo", augura este especialista, presidente de la Sociedad Europea de Oncología Médica, "si logramos que el tumor no reaparezca, ya estamos mejorando las expectativas de vida de estas pacientes".
Una de las preocupaciones tenidas en cuenta en ambas investigaciones fueron los efectos cardiacos ocasionados por el fármaco. Sin embargo, las tasas (0,5% en el caso del HERA, y 4% en el trabajo que dirige Edward Romond), se consideran bajas y, sobre todo, reversibles. "Debido al alto riesgo de recaídas y mortalidad asociadas a HER2, estas cifras pueden considerarse aceptables", indica Gabriel Hortobagyi, en un editorial que acompaña a los trabajos.
Sus palabras no escatiman halagos: "Son resultados revolucionarios que cambiarán nuestra forma de tratar el cáncer de mama", añade, "suponen una perturbación dramática, y quizás permanente de la historia natural de la enfermedad. Tal vez incluso una cura". O como destaca el comentario que acompaña al trabajo, firmado por Harold Burstein, del Dana-Farber Cancer Institute (en Boston, EEUU), "nos enfrentamos al reto de redefinir las terapias para cada tipo diferente de cáncer de mama".
A juicio del doctor Baselga no debería pasar mucho tiempo hasta que la Agencia Europea del Medicamento (EMEA) autorice esta indicación para este fármaco, comercializado por la farmacéutica Roche: "Es urgente, porque afecta a muchas mujeres. Habría que hacer campañas para que toda mujer con cáncer de mama pueda exigir que le miren el estatus de HER2. estamos hablando de la curación de un tumor que antes era muy maligno".

MARÍA VALERIO, El Mundo es, 11/10/2007

SOY PORTADORA DE HER2 3+, ME ADICIONARÁN TRAZTUZUMAB AL TRATAMIENTO

Tuve mi cita con el médico en el I.O.N. (Instituto Oncológico Nacional) o el mismo "Oncológico" al cual me he referido aquí muchas veces. Otra vez más estaba confiada y decidida empezar la quimioterapia lo más rapido posible, pero una vez más el destino me pregó una pieza, una vez que el FISH (Hibridación "in situ" fluorescente) me encontró un Her2 salió con trés cruzecitas. Así que el tratamiento no se resumirá a penas cuatro sesiones de quimio AC, como también con sesiones semanales durante un año de herceptina y Paditaxel. Más radioterapias que no sé cuantas serán y, según el medico, también abalción ovárica química.
Una vez más tuve que recoger al padre de los burros de la oncologia en la net para entender que es el Her2 y por qué seré sumetida a un tratamiento adicional de traztuzumab o herceptina como dicen comumente los oncólogos. Lo de la radioterapia ya lo doy por hecho que voy tener que hacer y de la ablación ovárica dejaré para investigar más tarde porque tengo mis dudas de la necesidad.
Tras várias visitas en la net, incluso a los sitios recomendados por el doctor como www.cancer.gov/espanol y www.nccn.org, encontré en www.todocancer.org y www.elmundo.es la información que buscaba. Abajo hago una compilación de todos los datos que encontré.

Que es HER2?

HER2 son las siglas de Human Epidermal growth factor Receptor-type2 (Receptor-2 del factor de crecimiento epidérmico humano). La proteína HER2 es un producto de un protooncogen específico, un gen que tiene el potencial de producir cáncer. En cantidades normales, la proteína HER2 desempeña un papel importante en el crecimiento y el desarrollo de una amplia variedad de células, denominadas células epiteliales. Estas células componen el revestimiento externo e interno del organismo, así como el tejido glandular. Las células de las glándulas mamarias son ejemplos básicos de células epidérmicas.
En los casos de cáncer de mama positivo HER2, el aumento de las cantidades de la proteína HER2 está presente en la superficie de las células tumorales. Esto se conoce como "positividad HER2". Los elevados niveles de HER2 se asocian a una forma de la enfermedad especialmente agresiva y a una respuesta mala a la quimioterapia. Las investigaciones han puesto de manifiesto que entre un 20% y un 30% de las mujeres con cáncer de mama presentan una alteración del gen HER2 o es lo mismo decir que son positivas a HER2.

El HER2/neu es un oncogén que produce una proteína que constituye un receptor en la membrana de la célula, al que se unen sustancias que favorecen el crecimiento de la célula (factor de crecimiento).


Cuando el gen HER2 está alterado, la proteína que produce se encuentra en cantidad mayor de la normal, se dice entonces que está incrementada su expresión e indica un grado mayor de proliferación y división de la célula, confiriendo al cáncer de mama una mayor agresividad, así como resistencia a la quimioterapia y hormonoterapia.
Generalmente se determinan los niveles de esta proteína cuando se realiza el estudio del tumor tras la cirugía.


En la actualidad existe un tratamiento específico con anticuerpos monoclonales para las mujeres con cáncer de mama que presentan una sobreexpresión de esta proteína.
Los anticuerpos monoclonales actúan sobre las células tumorales que contienen la proteína HER2 en exceso, disminuyendo o deteniendo su crecimiento. Esta medicación se puede administrar como único tratamiento o en combinación con quimioterapia u hormonoterapia en pacientes con enfermedad avanzada. Se están realizando ensayos clínicos para evaluar su eficacia tras la cirugía.

El tratamiento con Traztuzumab

"El trastuzumab (Herceptina) es un anticuerpo monoclonal o humanizado que bloquea los efectos del factor de crecimiento de la proteína HER2(una proteína producida por un gen específico cancerígeno) y sus funciones, la cual transmite señales de crecimiento a las células cancerosas de la mama. Cerca de un cuarto de los pacientes con cáncer de mama tienen tumores que pueden ser tratados con trastuzumab combinado con quimioterapia."

El fármaco ha demostrado su eficacia en el tratamiento del cáncer de mama (metastático) primario y avanzado. Tomándola como monoterapia además de en combinación con o posteriormente a la quimioterapia estándar, la herceptina ha demostrado mejorar las tasas de respuesta, supervivencia libre de enfermedad y supervivencia general, al mismo tiempo que mantiene la calidad de vida de las mujeres que padecen cáncer de mama positivo HER2. La herceptina se aprobó en la Unión Europea en el año 2000 para el tratamiento del cáncer de mama avanzado (metastático) HER2 y en 2006 para el cáncer de mama HER2 primario. En estados avanzados, herceptina se ha aprobado para el uso de terapias de primera línea en combinación con docetaxel, y como agente único en terapia de tercera línea. En estados primarios, herceptina se ha aprobado para uso tras quimioterapia estándar. La herceptina se comercializa en EE.UU. a través de Genentech, en Japón por medio de Chugai y a nivel internacional por Roche. Desde 1998, son más de 310.000 las pacientes con cáncer de mama positivo HER2 que han sido tratadas con herceptina en todo el mundo.
"Precisamente su mecanismo de actuación consiste en bloquear un gen, llamado ErbB2, que produce la proteína HER2 y que se encuentra hiperactivo en algunos tumores de mama que progresan rápidamente.De esta manera dan respuesta a lo que ellos consideran "una necesidad imperiosa de identificar de antemano a aquellos pacientes que no reaccionarán a esta terapia para ahorrarles sus efectos secundarios [disfunción cardiaca principalmente] y el coste innecesario que ello supone", indican en su artículo estos especialistas. "

El interés primordial de este gen reside en su papel como diana terapéutica del trastuzumab (Herceptin®), anticuerpo monoclonal humanizado capaz de bloquear la acción del receptor HER2. Esta nueva terapia fue aprobada por la FDA en 1998, limitándola inicialmente a pacientes con enfermedad diseminada. Más recientemente se ha demostrado que el empleo de trastuzumab en estadíos iniciales de la enfermedad, como agente único o en regímenes combinados, reduce significativamente tanto el riesgo de recurrencia como la mortalidad.
La aplicación terapéutica en fases iniciales y el hecho de que la respuesta depende de la alteración del gen, han convertido en esencial el estudio de HER2. Actualmente se considera obligado efectuarlo en todos los casos diagnosticados de carcinoma de mama invasivo y además es crítica su fiabilidad, tanto por el alto coste del tratamiento y su riesgo no despreciable de toxicidad cardíaca (5-15%) como por el perjuicio que supone negar esta opción terapéutica a una paciente susceptible de responder.

PISTAS PARA SABER QUÉ MUJERES CON CÁNCER DE MAMA PODRÍAN PRESCINDIR DE LA QUIMIO

>Miércoles, 10 de octubre de 2007

ESTUDIO RETROSPECTIVO
PISTAS PARA SABER QUé MUJERES CON CáNCER DE MAMA PODRíAN
PRESCINDIR DE LA 'QUIMIO'
Uno de los subtipos más frecuentes no se beneficia de la terapia
con paclitaxel

MARÍA VALERIO

Los tratamientos que se aplican después de una cirugía para
extirpar un cáncer de mama han permitido mejorar el pronóstico
de miles de mujeres con cáncer de mama. Sin embargo, no todas
estas terapias (bien quimioterapia o bien fármacos hormonales)
benefician por igual a todos los subgrupos de pacientes. Un gran
ensayo retrospectivo podría ayudar a determinar quiénes podrían
prescindir de la quimioterapia en función de las características
de su tumor.

Esta investigación, dirigida desde la Universidad de Michigan
(EEUU) y publicada esta semana en la revista 'The New England
Journal of Medicine', revisó las muestras de tumores que se
conservaban de más de 1.500 pacientes que comenzaron el
tratamiento hace 13 años. Todas ellas (con ganglios afectados)
habían recibido una quimioterapia estándar de cuatro ciclos y,
posteriormente, fueron divididas en dos grupos: a la mitad se le
administró además otro medicamento (paclitaxel) y a la otra
mitad nada más.

Después de revisar su historial y las muestras de tumor, los
científicos observaron que todas las pacientes con cánceres HER2
positivos, es decir, aquellos con esta marca característica en
la superficie de las células tumorales, se beneficiaban del
paclitaxel, independientemente de su estatus hormonal.

Sin embargo, en aquellas con tumores HER2 negativos y receptores
de estrógenos positivos (el tipo de cáncer de mama más
habitual), este medicamento no añadía ninguna ventaja adicional.
Es una cuestión de gran importancia al tener en cuenta el
elevado coste del fármaco y los numerosos efectos tóxicos que
provoca en las pacientes, desde dolor en músculos y
articulaciones, neuralgia y otras reacciones en los dedos de los
pies y de las manos.

"Hasta ahora la quimioterapia se administraba por igual a todos
los pacientes", asegura uno de los autores, Daniel Hayes,
"basándonos simplemente en sus probabilidades de recurrir tras
la cirugía. Sin embargo, con estos datos podremos centrarnos en
aquellas mujeres que más se beneficiarán de ella". A la espera
de nuevos datosPero a pesar de la importancia de estos datos,
los autores admiten que aún no son suficientes para modificar la
práctica clínica actual, y que habrá que esperar a que nuevos
trabajos ratifiquen sus conclusiones. "Ésta es sólo una primera
observación retrospectiva. No estamos recomendando que las
mujeres con ganglios afectados, a las que actualmente sí se les
recomienda paclitaxel, pero que son HER2 negativas y tienen
receptores de estrógenos positivos, dejen de recibir ya mismo
este medicamento".

Sin embargo, añaden: "si estos resultados se confirman podríamos
'ahorrarles' las toxicidades y el coste de un fármaco que no les
va a hacer ningún bien". Y de hecho, la cuestión de qué mujeres
no son candidatas a recibir quimioterapia es una de las más
importantes en la oncología actual. "Somos muy buenos a la hora
de añadir terapias a nuestros pacientes, pero no estamos tan
seguros cuando llega el momento de quitárselas", asegura otro
especialista, Donald Berry, del MD Anderson de Houston (EEUU).

Para ello, tal y como coincide la autora de un editorial en la
misma revista, Anne Moore, de la neoyorquina universidad de
Cornell, es hora de empezar a echar la vista atrás a estudios
llevados a cabo en el pasado para revisar si pueden aportar
nuevos datos a la luz de estas evidencias. "Los días en que una
misma terapia servía por igual a todas las pacientes con cáncer
de mama están llegando a su fin", augura Moore, al tiempo que
anima a sus colegas a "echar la vista atrás para el futuro".

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(c) 2007, elmundo.es (http://www.elmundo.es/)

lunes, noviembre 19

Alto Astral

Hoy el día me sonrió desde temprano. Como siempre, amanecí con el ánimo exaltado. A pesar de que el primer taxi no me haya querido llevarme al Antiguo Gorgas, así le dicen al Hospital Oncológico aquí, tomé un otro y fue platicando con el motorista sobre mi tratamiento todo el camino. A principio me preguntó si iba a trabajar en el Hospital, yo dije que no. Todos me miran y no creen que tengo cáncer. Cuando le dice que iba hacer quimioterapia, escuché que no importa cuanto cueste pero lo más importante en la vida es tener salud.
Entré al hospital y vi a todo allá dentro con otros ojos. Miré a todo con más alegria en el corazón. Sonreí a un señor sin brazo que cruzó conmigo en el camino, saludé a una muchacha de veinte e pocos en una silla de ruedas, toqué a un señor que tenía unos tubos en la nariz y hablé con una señora que acababa de terminar el tratamiento que empezó en la Pascoa.
Querer es mismo poder! De tanto querer conocer a alguién que hubiera vivido lo mismo que yo voy a vivir, hoy tuve el privilegio de conocer a una "sobreviviente" aún sin cabello crecido, pero radiante y feliz. En la fila para los examenes de laboratório, ella me contó que le administraron ocho quimios. Me dijo también, que el cabello solo empieza a caer entre la tercera y la cuarta sesión y que la peluca calienta mucho el cuero cabeludo. Ella también compró su peluca allá cerca de Sacks, en el Dorado. También le alcanzó el tiempo para decirme que no es muy bueno cenar muy fuerte en el día anterior a la quimio, porque en el día siguiente uno pasa muy mal por lo pesado de la comida del día anterior.

SÍ, CUESTA!

Me quedé meditando sobre la plática con el taxista:"No importa cuanto cueste...". Como no, sí importa también. Si uno se pone a hacer cuentas, tener cáncer es muy caro! Además de un tratamiento intensivo y a veces traumático - todo depende de como uno viva la enfermedad - el cáncer también te puede llevar a la bancarrota. Hablo en sério. Solo los exámenes iniciales costaran cincuenta dólares, los de laboratório cerca de ciento cuarenta dólares. Las consultas con medicos particulares no salen por menos que cuarenta y no se hace solo una, dos ni trés. Luego viene la biópsia que no sale por menos de trecientos dólares mientras la cirugia no se puede pagar menos que 3,2 mil dólares. Todo eso sin contar con radios X, ultrasonidos, medicinas y la quimioterapia, radioterapia y hormonterapia. Sendo que la quimio y la radio son las más costosas de este grupo.
A mi, por ejemplo, probablemente me darán entre cuatro y seis sesiones de quimios lo que en cifras significa algo entre US$ 3,5 y US$ 6 mil. Me pongo a pensar en aquellas personas que tienen un grado más avanzado de cáncer que yo que necesitan un tratamiento más fuerte divididos en más sesiones. La hermana de señor Francisco, por ejemplo, foe sumetida a veintecinco sesiones y se pagaron más de 20 mil dólares! Es mucho dinero!En México, por ejemplo, se compra una casa con esa cantidad de dinero.
Hay innúmeras campañas en todo el mundo que alertam sobre el cáncer de mama, pero lo que me intriga es lo caro que cuesta pagar un tratamiento para salvar una vida del cáncer. Eso me hace pensar que los laboratórios no ponen mucha atención en criar medicinas para curar el cáncer, porque ya ganan mucho dinero con las drogas de la quimio. Será? Será que las ganáncias son más importantes a los laboratórios do que salvar vidas?

jueves, noviembre 15

Paso de Gigante

Hoy tuve la cita que más he ansiado. Conocí al Hospital Oncológico de Panamá. La ansiedad de terminar ese tratamiento es tanta que ya no veo la hora de que todo eso empiece, quiero salir de eso en un zás… Pero ni siempre las cosas son así, de esta vez dependo de otras personas para que yo pueda saltar más esta barrera en mi vida.

El cáncer asusta tanto a la gente, que desde que el taxista me preguntó para donde iba, me di cuenta de que el no quiso ni platicar en el coche. Puede que yo esté con los sentimientos a flor de piel, pero antes de llegar al hospital di la cara a la muerte. Por supuesto que es una manera de expresarme, pero en el camino a la entrada del hospital hay una funeraria que por unas cinco o seis veces más veré antes de que me apliquen la quimio. Bajé del coche y asustada entré mirando a todas las caras que me miraban. Pasé a la recepción y un guardia no me dejó entrar porque yo usaba una blusa con tirantes. Me olvido que no se puede usar ese tipo de ropa en espacios del gobierno… Calmadamente me dirigí a una policial y le pregunté si no tenía un abrigo que me prestara. Sin saber porque me quedé esperando y luego la señora Juarez me prestó su saco.

Entré. Me dirigí al balcón de informaciones y pregunté que debía hacer para ingresar los papeles. Mientras la recepcionista revisaba mis papeles pregunté por Anabel, la enfermera recomendada por la Dra. Picardi. Recibí orientaciones para ir hasta el final del corredor y procurar por la enfermera para dar entrada en los expedientes. Antes de que me perdiera allá dentro, presencié una manifestación de los médicos por mejores sueldos. Una manifestación muy sencilla, calmada donde hablaban con los pacientes  y aseguraban que a pesar de todo seguirían asistiendo a los mismos. En medio a la multitud que ni era tan multitud, vi un rostro conocido. Más bien una careca conocida: era Dr. Luzcando, el medico que me quería disecar los ganglios en una mastectomia parcial. Nos saludamos, me deseó suerte y nos despedimos.

Mientras atravesaba otro corredor, pude notar como todos, incluso los médicos, me miraban medio raro. Era como se si preguntasen "que és lo que estás haciendo aquí". Y yo quisiera contestarles que nada, pero si yo tengo que pasar por eso, que así sea no lo voy a discutir, ni pensarlo. La vida continúa y eso es lo más importante.

Después de sentirme perdida, encontré a la enfermera. Anabel me recibió y se encerró en su sala. Luego salió y me indicó la ventana de vidrio donde yo debería ingresar mis papeles. Sorpresivamente me recibieron con una sonrisa en la cara. Todos allí me preguntaran si tengo seguro social.

Mientras esperaba hacía el intento de sentir el ambiente, ambiente de hospital que por toda la mi vida hasta acá he evitado. No sé si mis emociones me confunden, pero me siento rara. Es difícil no dejarme contaminar por la tristeza a mi alrededor. El silencio de voces susurradas, la voz suave en el parlante que solicita la devolución de unos papeles a alguien, las imágenes de un hospital en una tele ligada, ruedas de carritos de limpieza ruedan por el piso blanco gastado y limpio. Hay mucho movimiento. Gente entra, gente sale. Gente sube, gente baja. Una señora vende billetes de la loteria que correrá el domingo. Paciente encuentra a medico en el corredor. Se saludan, se abrazan. El medico pregunta como está y el señor de más de 70 años responde algo que no pude escuchar. Veo a una señora sexagenaria en una silla de ruedas secando sus lágrimas. Busco pacientes de quimio y no los veo. Siento que necesito una referencia para luchar contra el desconocido asesinato de células. Veo una señora que debe sentirse muy mal. Ella tiene un pañuelo amarrado por toda la cabeza, está pálida y casi sin color, anda  cabizbaja y muy despacio y parece tener muchos dolores. Una pena que esa enfermedad sea tan dura con la gente. Quisiera descubrir una medicina que evitara tanto mal! En esas horas me acuerdo de que soy una privilegiada y que el hombre de allá arriba me quiere mucho por no dejarme pasar por una situación tan más grave.

No esperé más que quince minutos para tener mi tarjeta y mi carnet del oncológico. En pocos minutos ya estaba apuntando mi cita con el Dr. Omar Castillo y subiendo escaleras para hacer Raios X del tórax y marcar la cita para el hemograma completo en el lunes 19. Empiezo a asustarme nuevamente. Me dá miedo que cualquiera resultado salga malo…

En la sala de espera del según piso, encontré al Dr. Omar Castillo caminando por el pasillo. En una plática muy rápida me dijo que los exámenes inmunostoquímicos serán rehechos para tener certeza del tratamiento que me será recomendado. También dijo que hay hacer el FISH para verificar si hay o no mutación del positivo del "Her2new" (eso es nuevo para mi, todavía no lo investigo!). Luego me llamaron para el Raio X y no me dio tiempo de pensar que otra vez estaré a la espera de que salgan nuevos resultados. Me despedí del doctor y fue vestir una bata. Éramos dos esperando a que la radióloga nos llamara para una revisión del examen. Gracias a Dios no nos llamaron. Ya aprendí que cuando nos llaman por segunda vez es porque la primera salió algún resultado malo. Empecé la plática con la señora que esperaba también. Ella había sido operada de una mama en julio y ahora hay sospecha de que su otra mama esté cancerosa también. Ella deberá pasar a quirófano nuevamente. La pobre se ve muy asustada y no es para menos. No sé de donde saqué las palabras, pero le dice que ella debería acatar las recomendaciones del doctor y no dejar de someterse a quimioterapia, porque sin ella no se salvará de las metástasis y de la progresión de la enfermedad. Le comenté que los efectos de la quimio son devastadores, pero son necesarios para matar el malo por la raíz. Después que le dice eso la sentí más tranquila y hablando de Dios. La radióloga salió y dijo que estaba todo bien. Le deseé surte y me despedí. Bajé las escaleras más leve y un poco más confiada.

Tuve la suerte de platicar con esa señora. Dicen que nosotros necesitamos ver a un mal más grande para darnos cuenta de que lo nuestro no es tan grave así… Y así fue. Empecé a sentirme mejor después que le hablé. Creo que ella era más uno de esos angelitos que me aparecen el camino. Ella apareció justo en la hora en que sentía ganas de llorar y para evitarlo empecé a cantar mi hino de vida "Viver y no tener la vergüenza de ser feliz…Cantar y cantar y cantar, la belleza de ser un eterno aprendiz…" Decia mi cantante preferido, Gonzaguinha.

 

 

martes, noviembre 13

Un parentesis en el tiempo

Hoy amanecí un poco deprimida y tengo razones para así estar…

Después de salir del consultorio de más una oncóloga en Panamá, me quedé más convencida de dos cosas: una es que si tienes cáncer, tu necesitas clases de "oncologués" mismo y la otra cuestión es que sales de las "clases" comprendiendo porque tanto espanto de la gente cuando el asunto es cáncer.

Entre tantas cosas que pude asimilar, logré entender el por qué de tantos cuidados, mismo después de la retirada del tumor cancerígeno. Finalmente pude comprender porqué necesito cuatro sesiones de quimio, radiación y hormonioterapia por cinco años. Entendí también que la quimio no bajará mis defensas por una eternidad y si por un período de trés meses después del último coquetel molotov. Aprendí que así como la menstruación, la quimio tiene sus ciclos. El período de mi quimio será de veinteun días, así que en la mitad de esos veinteun días, el dia once, acompañado del 9, 10, 12 y 13 seran los días más problemático para mí. Sentiré más cansacio, dolores por el cuerpo y de cabeza, náuseas y vómitos, diarréa, heridas en la boca y sensibilidad en las encías, fiebre, caída del cabello y otros desconfortos que la quimio provoca. Y eso que en mi caso serán posiblemente y ojalá sean administrada a penas dos drogas, las llamadas AC ( Adriamicina y Ciclofosfamina) que según entendí son drogas de primera geración y que no hacen tanto daño como las demás. Pasaré muy mal en esos días porque bajarán mis defensas, pero, si todo sale bien, no necesitaré ni tomar las inyecciones para dar un "upgrade" en mi sistema inmunológico. Además, la medica me dio el ok para tomar esencia de sábila para calmar el estómago y la esencia de noni para fortalecer el cabello. Según ella, esas medicinas alternativas no provocan hemorragias. También me apuntó comprar una crema dental - Sensodyne - para dientes sensibles, Plax o cualquiera enjuague bucal sin alcohol para mantener la boca libre de infecciones y aftas, y algunas pastillas (Emmend y Kytril tabletes) para prevención de náuseas y vómitos. También me dijo que para nada podré tomar aspirina ni ginko biloba para los dolores de cabeza que eventualmente yo pueda tener. La aspirina contiene una sustancia que provoca hemorragia si combinada con la quimio.

La verdad es que soy muy creída y, como siempre, fui a la cita creyendo que estaba lista para recibir toda la información al respecto de mi tratamiento. Y no estaba… Además de saber que tal vez necesite no solo cuatro sesiones de quimio, pero si seis; que tengo un grado histológico de Nottingham III, que es bastante más complicado para una paciente de cáncer; supe también, que no podré tener hijos, porque si los tengo podrán nacer defectuosos! Ahora me olvidé preguntar si los hijos pueden nacer defectuosos por mi edad de aquí ha cinco años o si por las drogas que van administrarme!

Salí de la consulta con varias tareas que hacer todavía y hoy no quise hacer ninguna, estaba cansada de andar para allá y para acá. Necesitaba oxigenar mi cerébro y prepararme para lo que vendrá. Entre las tareas, todavía necesito ir hasta el hospital público y abrir un expediente para que estudien la viabilidad de que yo pueda o no hacer el tratamiento allá. Tengo que reunir todos los exámenes que están por todos los hospitales en que anduve en Panamá y estudiar la viabilidad de conocer a uno de los médicos de fertilidad que me recomendó la oncológa.

Hoy intenté localizar a la médica en horarios, teléfonos y locales diferentes y nunca a encontré. Le mandé el fax de la biopsia que conseguí ayer con la secretaria del Dr. Duran y estoy curiosa en saber lo que me dirá sobre el grado histológico II que aparece en esa ultima patología hecha a partir del tumor que me sacaron.

Todavía no tengo médico para atenderme en el hospital oncológico, una vez que esa médica ya no trabaja allá. Me recomendó a otro y mañana será entonces cuando empezaré otra via crucis por Panamá.

 

 

 

jueves, noviembre 8

AUMENTA LA MUTILACIÓN DE LAS DOS MAMAS

CÁNCER DE MAMA ESTADÍSTICAS EN EEUU

Se duplica el número de mujeres que opta por quitarse ambas mamas por prevención
En España no existen datos

MADRID.- Entre 1998 y 2003, el número de mujeres estadounidenses que optaron por quitarse ambas mamas como medida profiláctica contra el cáncer se duplicó. Un amplio análisis de las estadísticas en EEUU ha demostrado que cada vez más pacientes recurren a esta agresiva cirugía por temor a que el cáncer que padecieron en un seno reaparezca en el pecho sano.
A pesar de que esta opción ha pasado de representar menos del 2% a casi el 5% de las intervenciones por un cáncer de mama, los especialistas subrayan que este tipo de cirugía sigue siendo minoritaria, y que la técnica poco invasiva, que extirpa únicamente el tumor y deja intacto el resto de la mama (tumorectomía), es aún la más extendida.
Los datos se acaban de dar a conocer en las páginas de la revista 'Journal of Clinical Oncology' después de analizar el tratamiento de más de 150.000 mujeres incluidas en un registro nacional en el que está representado el 26% de la población de EEUU, el SEER.
Como señala a elmundo.es el doctor Carlos Vázquez, miembro del Grupo Español de Investigación en Cáncer de Mama (GEICAM) y presidente de la Sociedad Española de Patología Mamaria, en nuestro país no existe un registro similar que permita calcular cuántas féminas se someten a esta intervención cada año.
"La mastectomía profiláctica puede practicarse por tres motivos diferentes", explica. "Por riesgo de que aparezca un segundo cáncer en la otra mama, porque aparecen en una mama lesiones histológicas de alto riesgo que nos indican que existe una alta probabilidad de desarrollar un tumor en cualquiera de las dos, o bien porque existe un riesgo familiar de desarrollar la enfermedad".
Con el miedo del momento
La idea de realizar esta investigación surgió cuando el doctor Todd Tuttle, responsable de la unidad de cirugía oncológica de la Universidad de Minnesota, detectó que demasiadas mujeres le pedían este tipo de operación cuando acudían a su consulta, a pesar de las ventajas de la cirugía conservadora. "Me decían que nunca más querían pasar por lo mismo, que nunca querían tener que volver a hacerse una mamografía, que no querían volver a hacerse una biopsia...", explica el cirujano en declaraciones a 'The New York Times'.
De hecho, añade, "cada vez estamos viendo a más mujeres en ambos extremos: que se someten a una cirugía mínimamente invasiva que está en alza, o bien por una mastectomía bilateral". Según las conclusiones de su análisis, las pacientes más jóvenes, de raza blanca y que habían tenido previamente otro cáncer de mama eran las más que más frecuentemente recurrían a la opción radical. Además, quienes ya habían perdido un pecho eran más propensas a la mastectomía bilateral que las que inicialmente se hicieron una tumorectomía.
Como recuerda el artículo, existen alternativas menos agresivas que la mutilación, como la vigilancia periódica con mamografías y otras técnicas de imagen (la resonancia magnética), o bien el uso de fármacos hormonales preventivos. De hecho, el artículo muestra la preocupación de los especialistas de que las pacientes elijan la opción más radical en el momento de más tensión emocional, sin tiempo suficiente para valorar los pros y los contras de cada alternativa.
En este sentido, el doctor Tuttle recuerda que aunque la mastectomía bilateral reduce el riesgo de desarrollar un segundo tumor, no ofrece una seguridad al cien por cien ya que es posible que algunas células tumorales hayan migrado ya a otros órganos del cuerpo, o incluso que se alojen en los restos de tejido mamario que pueden quedar tras la operación. Como explica el doctor Vázquez, existe la posibilidad de practicar una mastectomía subcutánea, menos agresiva que la técnica radical, y que ofrece mejores resultados estéticos gracias a que conserva la areola del pezón.
El próximo proyecto del doctor Tuttle será indagar en las motivaciones de las mujeres que optan por quitarse ambos pechos, y tratar de determinar si conocen las otras opciones y si conocen los riesgos de la cirugía.

Fuente: MARIA VALÉRIO, El Mundo, España

AUMENTA LA MUTILACIÓN DE LAS DOS MAMAS

Se duplica el número de mujeres que opta por quitarse ambas mamas por prevención

MADRID.- Entre 1998 y 2003, el número de mujeres estadounidenses que optaron por quitarse ambas mamas como medida profiláctica contra el cáncer se duplicó. Un amplio análisis de las estadísticas en EEUU ha demostrado que cada vez más pacientes recurren a esta agresiva cirugía por temor a que el cáncer que padecieron en un seno reaparezca en el pecho sano.
A pesar de que esta opción ha pasado de representar menos del 2% a casi el 5% de las intervenciones por un cáncer de mama, los especialistas subrayan que este tipo de cirugía sigue siendo minoritaria, y que la técnica poco invasiva, que extirpa únicamente el tumor y deja intacto el resto de la mama (tumorectomía), es aún la más extendida.
Los datos se acaban de dar a conocer en las páginas de la revista 'Journal of Clinical Oncology' después de analizar el tratamiento de más de 150.000 mujeres incluidas en un registro nacional en el que está representado el 26% de la población de EEUU, el SEER.
Como señala a elmundo.es el doctor Carlos Vázquez, miembro del Grupo Español de Investigación en Cáncer de Mama (GEICAM) y presidente de la Sociedad Española de Patología Mamaria, en nuestro país no existe un registro similar que permita calcular cuántas féminas se someten a esta intervención cada año.
"La mastectomía profiláctica puede practicarse por tres motivos diferentes", explica. "Por riesgo de que aparezca un segundo cáncer en la otra mama, porque aparecen en una mama lesiones histológicas de alto riesgo que nos indican que existe una alta probabilidad de desarrollar un tumor en cualquiera de las dos, o bien porque existe un riesgo familiar de desarrollar la enfermedad".

Con el miedo del momento
La idea de realizar esta investigación surgió cuando el doctor Todd Tuttle, responsable de la unidad de cirugía oncológica de la Universidad de Minnesota, detectó que demasiadas mujeres le pedían este tipo de operación cuando acudían a su consulta, a pesar de las ventajas de la cirugía conservadora. "Me decían que nunca más querían pasar por lo mismo, que nunca querían tener que volver a hacerse una mamografía, que no querían volver a hacerse una biopsia...", explica el cirujano en declaraciones a 'The New York Times'.
De hecho, añade, "cada vez estamos viendo a más mujeres en ambos extremos: que se someten a una cirugía mínimamente invasiva que está en alza, o bien por una mastectomía bilateral". Según las conclusiones de su análisis, las pacientes más jóvenes, de raza blanca y que habían tenido previamente otro cáncer de mama eran las más que más frecuentemente recurrían a la opción radical. Además, quienes ya habían perdido un pecho eran más propensas a la mastectomía bilateral que las que inicialmente se hicieron una tumorectomía.
Como recuerda el artículo, existen alternativas menos agresivas que la mutilación, como la vigilancia periódica con mamografías y otras técnicas de imagen (la resonancia magnética), o bien el uso de fármacos hormonales preventivos. De hecho, el artículo muestra la preocupación de los especialistas de que las pacientes elijan la opción más radical en el momento de más tensión emocional, sin tiempo suficiente para valorar los pros y los contras de cada alternativa.
En este sentido, el doctor Tuttle recuerda que aunque la mastectomía bilateral reduce el riesgo de desarrollar un segundo tumor, no ofrece una seguridad al cien por cien ya que es posible que algunas células tumorales hayan migrado ya a otros órganos del cuerpo, o incluso que se alojen en los restos de tejido mamario que pueden quedar tras la operación. Como explica el doctor Vázquez, existe la posibilidad de practicar una mastectomía subcutánea, menos agresiva que la técnica radical, y que ofrece mejores resultados estéticos gracias a que conserva la areola del pezón.
El próximo proyecto del doctor Tuttle será indagar en las motivaciones de las mujeres que optan por quitarse ambos pechos, y tratar de determinar si conocen las otras opciones y si conocen los riesgos de la cirugía.


Fuente: MARÍA VALERIO, en El Mundo, España

La obesidad, el alcohol y la carne roja aumentan el riesgo de cáncer

'Cualquier actividad física protege contra algunos cánceres', señala el documento
El papel protector de frutas y verduras no se ha demostrado al cien por cien

Los expertos advierten especialmente contra la obesidad y la carne roja

MADRID. - Después de cinco años de trabajo, un grupo de expertos de nueve universidades de todo el mundo ha dado a conocer el segundo informe mundial sobre dieta y cáncer del World Cancer Research Fund (WCRF). Este trabajo recopila la información más actualizada sobre los peligros o el papel protector que algunos alimentos pueden tener frente al cáncer.
Entre sus principales conclusiones, este análisis alerta sobre todo contra la obesidad y el alcohol en el desarrollo del cáncer. Además, asegura categóricamente que un consumo elevado de carne roja aumenta un 30% el riesgo de desarrollar un tumor colorrectal. Menos evidencias avalan el papel protector de la fruta y la verdura, sobre las que no existen datos concluyentes que demuestren que previenen la enfermedad tumoral.
Pese a ello, los expertos advierten que la población mundial debería elevar su ingesta de alimentos 'verdes' hasta, al menos, las cinco unidades al día ya que sí está demostrado que "la mayoría de las dietas que protegen contra el cáncer están compuestas sobre todo por alimentos de origen vegetal". De hecho, el panel señala que el consumo medio de hortalizas y frutas debería ser al menos de 600 gramos diarios.
Es la segunda vez que este grupo de especialistas da a conocer el informe del WCRF, que se presentó simultáneamente en Londres (Reino Unido) y Washington (EEUU) la semana pasada. Se trata de un esperado documento que avala con cifras una cuestión ampliamente debatida por la comunidad científica: la relación entre los alimentos que comemos y la aparición de tumores malignos.
Los principales peligros
Según el documento, la obesidad aumenta el riesgo de varios tipos de cáncer: esófago, colon, páncreas, mama, endometrio y riñón. Para frenar la actual tendencia al alza en el peso de las sociedades modernas, el panel cifra en 21 ó 23 el índice ideal de masa corporal en la población adulta (este índice se obtiene de dividir el peso en kilos entre la estatura en metros elevada al cuadrado). En la actualidad, en el Reino Unido la media nacional roza ya los 27 y en España es de 25 en las mujeres y 26 en los varones. "El mantenimiento de un peso saludable a lo largo de toda la vida puede ser una de las formas más importantes de protegerse del cáncer", concluyen.
También en el caso del alcohol estos expertos optan por reducir la ingesta, ya que el abuso de bebidas alcohólicas se relaciona con la aparición de tumores en boca, faringe, laringe, esófago, colon y mama. Además, este hábito provoca cirrosis, una condición que predispone a sufrir cáncer hepático.
El documento advierte de que los patrones de cáncer han ido cambiando en las últimas décadas a medida que las poblaciones migran de un lugar a otro del mundo, y coincidiendo con el proceso de "industrialización y urbanización". Uno de los capítulos está dedicado a la actividad física, que en casi todos los países desarrollados "está por debajo de aquellos a los que por su naturaleza están adaptados los humanos". En este sentido, el trabajo es claro: "Todas las formas de actividad física protegen contra algunos tipos de cáncer, del mismo modo que existe una relación causal entre las formas sedentarias de vida y esos cánceres".
La conclusión más respaldada tiene que ver con el consumo excesivo de carne roja, directamente relacionada con la aparición de tumores colorrectales. La ingesta semanal de este alimento no debería superar los 300 gramos, aunque en Reino Unido ya alcanza los 970 gramos en hombres y más de medio kilo en mujeres.
Por primera vez un material de este tipo incluye además recomendaciones sobre la lactancia materna, que debería prolongarse hasta los seis meses de vida de manera exclusiva, "un hábito que protege tanto a la madre como al niño".
Como explica a elmundo.es el doctor Carlos Alberto González, responsable del servicio de Epidemiología del Instituto Catalán de Oncología (ICO) y participante en el estudio, hay que tener en cuenta que este tipo de metaanálisis tienen ciertos defectos metodológicos.
A su juicio, el principal de ellos es que se incluyen todos los estudios publicados sobre dieta y cáncer, sin tener en cuenta su calidad, por lo que es posible que algunos efectos estén desfigurados. Pese a estas pegas, y a que en algunos casos puede tratarse de subestimaciones, el doctor González recuerda que se trata del intento más serio y riguroso llevado a cabo nunca para determinar la relación entre dieta y cáncer.
De hecho aclara, se trata de un informe conservador, por lo que en el caso de los factores 'negativos' sus efectos podrían ser en realidad mayores de lo que alerta el documento.

Fuente: MARÍA VALERIO, en El Mundo, diário de España.

"Heme Aqui..."No hay un paciente de quimio que no conozca a esta canción, un ícono del salón!

Campaña contra el tabaco

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